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janeiro 22, 2010

Escrava da magreza? Eu não!

Nesses últimos dias, as edições da SPFW e do Fashion Rio, trouxeram novamente à tona uma indignação que parece ser de todos, em vários lugares, mas que, na minha opinião, nunca passa de discussão: a magreza excessiva das modelos.

A Folha Online publicou uma matéria interessante, falando sobre o assunto, e isso gerou uma discussão bacana entre as Luluzinhas e a ideia de uma blogagem coletiva sobre isso, para ver se conseguimos, "gritando" para todos os ventos, mudar alguma coisa.

As meninas estão escrevendo maravilhosamente sobre o tema e eu recomendo que todos leiam: Gabi Bianco, Nana Marques, Renata Correa, Denise Rangel e Lucia Freitas (lá no blog das Luluzinhas) e todo o papo lá no grupo de discussão, que está bombando com o assunto, todas com mais ou menos a mesma indignação: não dá mais pra indústria da moda "ditar" um padrão que não tem como existir. Nós brasileiras somos uma grande mistura, somos "udas" (coxudas, bundudas, peitudas) e tamanho 40 não é "cheinha".

Algumas pessoas podem até achar que esse padrão só vale pras passarelas (o que já é um absurdo, as pobres meninas sofrem horrores para serem aceitas e chegarem no tal "padrão"), que não atinge aos "pobres mortais", mas atinge sim, mesmo que de uma forma sutil e indireta.

Basta ver a quantidade de médicos "passadores de receitas azuis" que existe por aí, e de como seus consultórios estão sempre cheios e sendo recomendados. Eu mesma já passei por alguns deles, saindo de lá feliz da vida com minha "fórmula milagrosa" que sim, me deixou mais magra e supostamente feliz, mas que me causaram muitas noites de insônia e sabe-se lá quantos efeitos colaterais a longo prazo.

Precisamos urgentemente aprender a gostar do que somos, de como somos e apreciar nossa beleza, naturalmente, sem correr desvairadamente em busca de padrões impostos.

Bonito é ser saudável, é ser feliz, equilibrado e VIVO!

janeiro 21, 2010

Gambiarra Girl

Segundo o Michaelis, gambiarra significa:

gambiarra
gam.bi.ar.ra
sf 1 Teat Ribalta de luzes na parte anterior e superior dos palcos. 2 Serviço elétrico malfeito, especialmente com a finalidade de obter energia elétrica de maneira ilegal.

Mas acho que, pra esse caso, a explicação da Wikipedia tem mais a ver:

"No sentido de improviso ou improvisação, gambiarra é o próprio ato de constituir uma solução improvisada."
(continue lendo aqui)

E é nesse sentido de "improviso" que eu quero focar aqui nesse post.

Bem, como boa filha de músico que sou, eu sou a "rainha" do "improviso". Aliás, coisa totalmente herdada do meu pai, que vive "inventando" alguma solução pra coisas do dia-a-dia.

Então, que esses dias eu andei falando lá no twitter das minhas gambiarras mais recentes e parece que o povo gostou.

Eu contei por lá que eu tinha feito uma "gâmbi" (sou íntima, pô!) pra consertar meus óculos escuros preferidos (uma misturinha de durepoxi + esmalte vermelho + criatividade e nenhuma vergonha na cara) e me chamaram até de McGyver!!!

Aí, dias depois, um cinto que tá meio grande, uma ponta que ficava sobrando e incomodando, uma cabecinha criativa, um brinco de argola e voilà, temos uma solução rápida e inteligente para um problema não tão grande assim.

A tampa da sua panela perdeu aquele trocinho de segurar (como chama aquilo?)? Uma rolha e um parafuso e pronto, sua tampa está ÓTIMA pra ser usada de novo.

Ajeitar decotes, roupas largas e/ou com coisas fora do lugar que você gostaria? Não vivo sem alfinetes!

Sua sapatilha preferida deu aquela alargada de tanto usar ou depois de uma chuva mostruosa (aqui em SP, todo dia você se arrisca a estragar um sapato)? Uma fita de cetim, veludo ou elástico de cabelo, da mesma cor do sapato (ou não, se você preferir né?), amarrado de uma forma estratégica (eu queria tirar fotos disso, mas não deu, fico devendo) e pronto, você pode usar seus sapatitos (vale para qualquer sapato que não tenha "amarração" própria e esteja saindo do pé) por muito mais termpo, e muitas vezes, fica até mais confortável.

E pra vocês verem que esse lance de "improviso" é de família mesmo, meu sobrinho de 2 anos e meio, na falta de uma bateria de verdade (ou a de brinquedo mesmo), foi lá no quintal, pegou um daqueles suportes para vasinhos de violeta, alguns pratinhos de alumínio (dos gatos), umas tampas de plástico, umas latas vazias, dois pauzinhos, um banquinho e não fica NUNCA sem a "bateíia" dele, nunca!

janeiro 14, 2010

Pequeno Príncipe

Bom, retomando aqui toooodo o tempo perdido, vamos a mais uma postagem atrasada.

Comemorando o Ano da França no Brasil, houve uma linda exposição na Oca, inspirada no meu querido O Pequeno Príncipe (http://www.opequenoprincipe.com/).

Eu não sou, nunca fui, nem nunca vou ser miss (só se for Miss Jona, como diria meu pai), mas eu ADORO este livro, tenho uma relação de muito carinho e descobertas com ele e já li e reli inúmeras vezes, e claro, não ia deixar de ver a exposição.

Era tudo muito lúdico, interativo, cheio de modernidades , multimidia, projeções, cores e sons, usando os desenhos originais do livro.

Tirei lá algumas fotinhas com o celular (porque a burralda esqueceu a máquina, pfff) e quero dividir o meu olhar dessa exposição com vocês!


No final, tinha uma lojinha FANTÁSTICA e eu comprei um lindo pingente de prata, e desde então, minha Raposa não sai do meu pescoço.

E como eu sou uma criança grande e muuuito cara de pau, não ia sair de lá sem meu "Passaporte do Cidadão Global", né? hehehehehe

Enfim, parabenizo os organizadores da exposição e a todos os envolvidos no lindo trabalho. Me emocionei imensamente.

E quem quiser mais fotos, vai aqui, vai!

janeiro 11, 2010

Rabanadas: making of

Ok, faz tempo, já passou o Natal, mas né? Quem sabe não é agora que eu tomo gosto realmente pela coisa e volto a blogar? vamos tentar, né? hehehehe

Entonces, como algumas pessoas já sabem, as rabanadas são item fundamental e imprescíndivel no Natal dos Alcantara e este ano eu resolvi fazer um making of fotográfico e pra acompanhar, vai o passo a passo de como essas delícias calóricas são feitas lá em casa.

Você vai precisar:
- leite (do gordo, mas se quiser, dá pra fazer com desnatado e adoçante)
- açucar
- canela em pó
- sal
- leite condensado
- ovos
- pães (encomendamos pão de rabanada, que é mais grossinho, mas pode ser com pão amanhecido mesmo)
- manteiga/margarina
- um pedacinho de rolha (depois eu explico por que)

Então que primeiro você fatia o pão, e mesmo que você tenha escolhido o pão de rabanada (dá pra encomendar em qualquer padaria e até mesmo no Pão de Açucar) é legal que ele esteja amanhecido. Aí você fatia, com uns dois dedos mais ou menos de largura, cada fatia (muito grosso fica duro, muito fino fica encharcado). Aí, o leite, vc faz uma mistura com açucar e leite condensado e tem que ficar BEM doce, tipo melado mesmo. Os ovos você bate tudo, como um omeletão, põe um tico de sal e um pouquinho de água (que é pro óleo na espumar). Faça uma misturinha de açucar com canela em pó, pra polvilhar as rabanadas logo que saírem da frigideira.




Lá em casa, nós fazemos quantidades industrias de rabanadas (de 6 a 8 pães de rabanada, que normalmente são umas baguetonas de 40-60cm), então, pra começar, são 12 ovos, 1 litro de leite, 1kg de açucar e 1 lata de leite condensado. Exagero né? hehehehehehe

Aí, com tudo isso preparadinho, você pega uma frigideira alta, e grossa. Derrete a manteiga/margarina (minha mãe gosta de misturar metade de cada, ou ainda, gordura vegetal, mas claro, só na manteiga fica mais gostoso. Minha bisavó fritava tudo na banha mesmo, mas a espírito "light" de D. Sandrinha não permite uma heresia dessas), mas cuidado pra não queimar! E aí vem o truque: o pedacinho de rolha na frigideira vai evitar que o óleo/manteiga/margarina queime ( e isso serve pra QUALQUER fritura que você for fazer).




Dependendo do tamanho da frigideira, coloque 3 ou 4 fatias do pão pra fritar. E vai ser assim: mergulhe a fatia no leite, pra ele ficar molhadinho, não encharcado (vale dar uma apertadinha) e depois passe rapidamente nos ovos batidos e direto pra frigideira. Vá virando conforme elas forem ficando douradas (depois das primeiras rodadas, esse processo vai ficando cada vez mais rápido, tem que ficar atento).

Aí, quando elas estiverem na cor que você deseja (tem gente que gosta mais queimadinha e talz), você dá uma levantadinha, só pra escorrer um pouco a gordura.




Bom, numa bandeja ou travessa, você vai polvilhar o açucar com canela, pra fazer uma "caminha" pras rabanadas. Aí você vai colocando elas ali em cima, e polvilhando mais açucar com canela em cima, fazendo camadas de rabanadas, açucar, rabanadas, açucar...


Bom, aí, óbvio que você vai ter que experimentar né? hehehehehehe Eu adoro comer quando ainda está quente, pra queimar a beiça mesmo, mas fica uma delicia de qualquer jeito, com qualquer coisa. (lá em casa já é tradição no café da manhã dos dias seguintes)



Dá trabalho fazer, mas eu acho que vale cada segundo. Não é exatamente difícil, mas é trabalhoso, tem que ficar esquentando o barrigones no fogão, fritando e talz.

Todo ano fazemos promessas que vamos fazer rabanadas no inverno (porque pros nossos verões, é quase um sacrilégio comer um troço tão calórico né?), mas isso nunca acontece... quem sabe esse ano?

E pra vocês verem que as quantidades lá em casa são MESMO industriais, uma foto da primeira de 3 ou 4 bandejas:



Enjoy it!