Na manhã fria e branca daquele domingo, o palhaço caminha rumo à sua missão.
O sol parecia não ter nascido ainda. Num primeiro olhar, deserto...
Mas logo ele percebe um cachorrinho na janela de um carro, uma mulher vestida de vermelho caminhando e as folhas das árvores que pareciam dançar um charleston ao vento.
O coração da vida real, em frangalhos, se apega na esperança da promessa do que será o dia... que isso possa ajuntar seus pedacinhos com sua poderosa cola: amor.
Na bolsa, aquela minúscula máscara que não esconde quase nada, mas protege tudo. Seu escudo, seu nariz, lhe diz: calma.