Os dias antes, até o momento de entrar no carro e pegar a estrada, foram dominados pela ansiedade. Intensa e onipresente ansiedade, que tirou o sono, a fome e a concentração. Difícil organizar coisas, trabalhar e deixar tudo preparado com a ansiedade bombando assim.
No caminho, a expectativa, a impaciência e a emoção de estar indo, a surpresa, e mais importante, a sintonia que cerca.
Chegar foi tranqüilo, porque é assim que tem que ser, mesmo sem telefone, sem GPS, sem certeza. Tudo conspira a nosso favor, e como tinha que ser, tudo deu certo.
Se localizar, se perder, encontrar o local certo, mas antes, uma cerveja pra aliviar, pra pensar melhor.
E aí, aproveitar. E se sentir privilegiado por ouvir e ver gente inteligente, que sabe do que está falando e não deixa nunca a desejar.
Depois, encontrar o pouso, descansar o corpo, escuridão, receio. Chegar, descarregar, se entregar. Acalmar a mente para conseguir preparar o corpo para o que viria no outro dia.
E veio luz, e vieram cores, muitos rostos, muita admiração e respeito por toda a dimensão do que se está vivendo. E contemplação, silêncios, comentários, risadas, olhares. Coisas que só quem tem que saber, sabe.
E foram assim todos os dias. Cada um mais cheio de luz, de cores, sons, descobertas, sabores, de amor, de desejo, de certezas, de prazeres, de entrega. De muita, muita emoção.
E de agradecer, por estar ali, por ter aquilo, por viver, por poder sentir.
E de uma grande certeza: ano que vem, Paraty - FLIP, podem esperar que a gente volta!
Mais fotos, aqui.
2 comentários:
Nem um café? Nem uma fotinha juntas? é,vamos TER que voltar a Paraty ano que vem...
Que bom, querida...Fico tão feliz por voces!!!beijos da dinda...
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